Caife

Autor: Miyuki-chan.
Fandom: Durarara!!
Shipper: Shinra/Celty.
Gênero: Romance.
Censura: K+
Disclaimer: Durarara!! não me pertence.
Avisos: --
Sinopse: Porque você ainda não foi dormir?

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Caife¹

O silêncio da noite. Todos os outros da cidade já deveriam estar dormindo. Menos ele.

As luzes da sala estavam acesas; o rapaz sentado no sofá tinha alguns papéis em uma das mãos; na outra, uma xícara com café quente. Cansado, jogou-os no assento à sua esquerda, levando a xícara, na outra mão, aos lábios. Sorveu um pouco do líquido e, ao abaixá-lo, passou a observar a fumaça que se desprendia do recipiente. Sorriu.

Ela aproximou-se silenciosamente – como sempre – e sentou-se no lugar vago. Digitou algo no eletrônico² que puxara da manga do macacão e virou a tela para ele.


Porque você ainda não foi dormir?


Shinra tomou mais um pouco de café, antes de responder:
— Ah, será que você está preocupada comigo? — riu, mas calou-se ao notar que a fumaça negra que havia no lugar da cabeça dela formava desenhos nada agradáveis. Balançou os ombros. — Trabalho — e indicou os papéis com a cabeça.
Ela tornou a digitar.

Posso ficar com você?
Ele acenou com a cabeça, afirmativamente, enquanto pegava os papéis de volta. Quando recomeçou a lê-los, ela encostou-se ao seu braço. Corou, com um sorriso bobo em seus lábios.

O café esfriara.

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¹: Café em irlandês, segundo o Google Tradutor. Título em irlandês porque a lenda sobre Durahans é proveniente da Irlanda.
 

²: Não sei o nome correto, desculpa.

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N/A: Brisei tomando chá e saiu isso.
Porque ShinraxCelty é puro amor. rs
Leu, Renan? 8D #apanhará
Ah, e feliz ano novo pra quem lê isso aqui. Não sei se vou postar alguma coisa até lá, tá difícil achar temas. D:

Защита

Autor: Miyuki-chan
Fandom: Fairy Tail
Shipper: Loki/Lucy
Gênero: Romance 
Censura: K+
Disclaimer: Fairy Tail  não me pertence.
Avisos: --
Sinopse: Não estava preocupada; seu cavaleiro da armadura brilhante estava lá para protegê-la. 

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Защита¹

Sua visão estava embaçada. Pontos escuros começavam a surgir e os sons pareciam ficar cada vez mais distantes. Suas pálpebras pesavam e o que ela mais queria era fechar os olhos. As pernas falharam e ela caiu.

— Parece que eu sempre tenho que ser o seu salvador, não é mesmo? — A voz do espírito estelar lhe era muito familiar. — Você tem muita sorte, Lucy.

Ela tentou sorrir, mas seus lábios não queriam mais obedecê-la. Não restava mais o que fazer; ela deixou-se ser envolvida pela escuridão acolhedora. Não estava preocupada; seu cavaleiro da armadura brilhante estava lá para protegê-la.

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¹: Proteção, em russo. 

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N/A: Não estou bem, dik.

Pro Renan, já que ele pediu. Não está boa, mas eu tentei. Desculpa.

Call

Autor: Miyuki-chan

Fandom: Durarara!!

Shipper: --

Gênero: Humor

Censura: K+

Disclaimer: Durarara!! não me pertence.

Avisos: Yaoi.

Sinopse: Realmente, era o dia perfeito. Até que...

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Call

Aquela poderia ser uma bela manhã. O sol brilhava num céu sem nuvens, as ruas não estavam tão cheias e ele não tinha muito para fazer. Shizuo levou um dos cigarros à boca, acendendo-o. Soltava baforadas curtas de fumaça entre uma tragada e outra.

Realmente, era o dia perfeito. Até que...

 

Um celular tocou.

O homem atendeu-o, levando o aparelho até a orelha enquanto segurava o cigarro afastado dos lábios com a mão livre. Disse um breve “Alô”, em tom entediado.

— Shizu-chaaaaaaan~! — Respondeu a voz do outro lado da linha, em tom zombeteiro.

Foi o suficiente para que o cigarro fosse parar no chão, completamente amassado.

— IZAAAAAAAAAAAAAAYAAAAAAAAA! — Ele gritou em resposta.

Poderia ter sido o dia perfeito, se não fosse por isso.

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N/A: Postado pra explicar a mudança no layout: feliz Natal, fim de ano, ano novo e todas essas coisas legais que se diz no fim do ano. o/

Agora com imagem. O Blogger colaborou.

Pretty.

Autor: Miyuki-chan.

Fandom: Highschool Of The Dead

Shipper: Kouta/Takagi

Gênero: Romance/Humor

Censura: K

Disclaimer: Highschool Of The Dead não me pertence.

Avisos: --

Sinopse: Sabia que você fica linda quando fica com raiva?

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Pretty¹

— Takagi-san! — Kouta a chamou; seu rosto tinha uma expressão feliz – que não era nem um pouco segura caso ele estivesse com alguma arma em mãos, o que ela verificou assim que ouviu a voz do garoto.

Mas ele não tinha nada em mãos e ela deixou-o se aproximar, virando o rosto pro lado contrário num gesto muito infantil; tinha uma expressão emburrada de sempre no rosto, que ela usava para afastar as pessoas.

— Takagi-san! — O garoto chamou novamente.

Ela bateu com o pé no chão.

— Takagi-san? — De novo.

Aquilo já estava a deixando irritada de verdade.

— Mas que droga! — Ela gritou. — Quantas vezes eu tenho que pedir pra me chamarem pelo meu nome?

— Saya-... san? — Ele tentou.

E pareceu dar certo, pois a expressão da garota se suavizou – mesmo que apenas um pouquinho.

— O que foi? — Respondeu

— Sabia que você fica linda quando fica com raiva? — Hirano disse, sem pensar.

Ela corou, ficando em silêncio.

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¹: bonita

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N/A: Segunda parte do pedido do Renan. Agora eu deixo os zumbis comerem em paz.

Sem imagem nesse porque o Blogger não quer colaborar comigo.

What she means to you?

Autor: Miyuki-chan.

Fandom: Highschool Of The Dead.

Shipper: Takashi/Rei

Gênero: Romance.

Censura: K+

Disclaimer: Highschool Of The Dead não me pertence. Eu só quero os zumbis pra treinar tiro ao alvo.

Avisos: --

Sinopse: O que a senpai é para você?

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What she means to you?¹

— Takashi, acorda — Rei o chamava em voz baixa, balançando o ombro do garoto com uma das mãos.

Ele resmungou alguma coisa e virou-se para o lado oposto num dos sofás de uma loja de móveis do shopping. Então, ao lembrar-se da situação atual – zumbis, pessoas morrendo, caos – levantou-se rapidamente, quase caindo sobre a garota.

— Que horas são?

— Eu não sei. Deve ser quase de manhã — ela respondeu, balançando os ombros.

— Você deveria dormir um pouco, Rei.

— Não consigo — a garota abaixou o rosto. — Preciso falar contigo.

— Agora?

— Sim.

Sem esperar pela resposta dele, ela o puxou pelo pulso, afastando-se da loja onde o resto do grupo dormia. Prosseguiu, passando por vários corredores de lojas, e parou onde antes deveria ser a praça de alimentação. Cadeiras tombadas e papéis largados sobre as mesas eram apenas sombras. Ao fundo, uma janela mostrava os tons de laranja que começavam a tomar conta do céu. Amanhecia.

— Você sabe voltar, não? — Perguntou Takashi, inseguro. Ainda não havia explorado por ali.

Ela parou de frente para o garoto, soltando-lhe.

— O que a senpai² é para você? — Perguntou. Havia algo diferente em seus olhos; algo que beirava a desconfiança.

Takashi cruzou os braços.

Existiam perguntas com respostas simples e fáceis, outras eram mais complexas. Essa, no entanto, era uma daquelas que exigia a coisa certa a se dizer. E nem sempre o que parecia ser certo para um homem era certo para uma mulher.

— Qual o motivo da pergunta? — Questionou, tentando ganhar tempo.

— Não me responda com outra pergunta — ela colocou os braços sobre a cintura, batendo o pé. — O que ela significa pra você?

— Ela é uma amiga.

Aquela era claramente a resposta errada.

— Uma amiga?! Você normalmente deixa que suas amigas durmam e babem no seu colo?

— Rei.

— Você sempre empresta sua camiseta pras suas amigas?

— Rei.

Takashi suspirou, cansado, ao notar que não adiantaria chamá-la. A garota prosseguia com seu discurso interminável ignorando qualquer outro som. Ele passou as mãos em torno da cintura dela, puxando-a para perto, e então encostou seus lábios aos dela. Rei precisou de algum tempo para entender o que estava acontecendo, mas logo correspondeu ao garoto, com os braços envolvendo o pescoço dele.

.

.

.

— Você tem ciúmes da senpai? — Ele perguntou, afastando do rosto da garota uma mecha do cabelo dela. Ela virou o rosto para o lado; suas bochechas levemente avermelhadas. — Lembra da promessa de dedinho? — Ela acenou com a cabeça, confirmando. — Eu pretendo cumpri-la.

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¹: "O que ela significa pra você?"

²: veterano. Quando usado junto ao nome, indica a aceitação de uma hirerarquia.

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N/A: Pro Renan. Ele pediu, aí está.

Kétségbeesés

O céu cinzento estava repleto de gordas nuvens. Os corpos sem vida se amontoavam em volta de um único prédio. Procuravam uma maneira de entrar; jogavam-se sobre os vidros das portas e janelas e provocavam rachaduras.

— Lílian, solta isso!

O grito vindo do terraço não causou nenhuma reação nos invasores. Eles continuaram a tentar quebrar os vidros.

— Porque eu deveria? Não nos restou mais nada! Nós matamos nossos parentes! — A garota riu. Olheiras emolduravam seus olhos cinzentos, seus cabelos negros estavam bagunçados. Um sorriso se desenhava em seus lábios. — Estamos cercadas por essas aberrações, não temos comida e a munição está acabando! Não há mais o quê fazer, Eloise!

— Quantas balas ainda restam? — A outra perguntou. Seus olhos ameaçavam se fechar a qualquer momento e ela se apoiava na porta que levava ao andar de baixo.

A arma tremeu na mão de Lílian, ainda apontada para a cabeça desta.

— Não importa.

— Quantas?

— Duas.

Eloise riu.

— Duas balas e praticamente milhares deles, que ótimo.

— Uma pra mim e uma pra você? — Sugeriu Lílian.

— Nossa única solução.

As duas riram.

Lílian puxou o gatilho.

O barulho do disparo foi o suficiente para atrair ainda mais mortos-vivos.

Eloise riu ainda mais ao pegar a arma do corpo da outra. Estava vazia.

— Lílian, sua maldita mentirosa. — Ela gargalhou.

Seus passos ecoaram solitariamente. Ela subiu no parapeito e andou de uma lateral a outra, gargalhando sem motivo algum. Lágrimas escorriam por seu rosto. Deu uma última olhada no corpo ensangüentado de Lílian, virando-se de costas para o espaço que esperava pela sua queda. Fechou os olhos.

Seu corpo caiu. Antes de atingir a grande massa de corpos que ainda tentavam entrar no prédio, ela já não sentia mais nada.

Também não sentiu as várias mordidas que recebeu. Nem mesmo as partes de seu corpo que foram arrancadas.

Já não importava mais.

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¹ = Desespero, em húngaro.

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N/A: Precisava matar alguns personagens.

Sem sentido algum, peço desculpas desde já.

Ao Renan. Por ser o único que ainda lê isso aqui (eu espero). Obrigada.